Ainda que a sua funamentaçao ideológica começa já a se desenvolver nas últimas décadas do século XIX e continua ao longo dos dous primeiros terços do XX , esta guerra de elites enfrente desde a década de 1970 os defensores da independência glotopolítica do galego em relaçâo ao português ( autonomistas , diferencialistas , isolocionistas ) e os defensores da unidade glotopolítica do galego -português (reintegracionistas , lusistas, regeneracionistas ). A posiçao ligitimada é desde 1982-83 a diferencialista , através da sua sançao legal pelo governo autónomo galego ( exercido na altura pelo partido nacionalista espanhol Alianza Popular). No poderoso valor simbólico que representa a ortografia , este conflito exprime-se na oposiçao entre determinados traços gráficos e/ou morfológicos aos quais se lhes concede ( ou antes , aos quais alguém "atribui") um alto valor significativo, indéxico de ideologias e identidades e de distribuiçao de poder social : a utilizaçao de Ñ frente ao de NH , o de LL frente ao de LH , - ción frente a - çao ou - com , presença ou ausência do Ç ou SS , -ble ou - bel frente a - vel (amable/amábel /vs/amável) , assimilaçao ou nao do artigo determinado ás formas verbais finalizadas em -R ou -S, diferentes acentuaçoes gráficas , etc....